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Introdução
O Botafogo enfrenta questionamentos sobre a mudança radical em seu estilo de jogo. O chamado Botafogo Way – sinônimo de força e pressão ofensiva em 2024 – dá lugar a um time mais técnico, porém menos impactante. A análise da comentarista Jéssica Cescon acende o debate sobre riscos do novo modelo.
Mudança de Postura em Campo
A derrota para o São Paulo no Brasileirão escancarou a transformação no perfil alvinegro. “Time apático, sem a ferocidade característica”, definiu Cescon durante análise no Redação SporTV. A equipe que dominou com jogo físico e agressividade agora patina com passes lentos e pouca verticalidade.
O Paradoxo Tático
– Ter três volantes não justifica perder identidade – rebateu a especialista. – O Botafogo Way era sobre domínio avassalador e busca incessante pelo gol. O que vemos hoje é hesitação tática.
Desafios da Nova Gestão
A aposta em Davide Ancelotti como técnico principal gera divisões. Cescon alerta: “Treinador inexperiente paga preço por desconhecer as nuances do futebol brasileiro”. A pressão por resultados imediatos em três competições diferentes complica a adaptação.
Modelo de Negócios em Xeque
– O clube opera como plataforma de negócios – criticou a comentarista. – Rotatividade excessiva de elenco e foco em vendas criam instabilidade esportiva. O sucesso de 2024 foi exceção, não regra.
Impacto na Competitividade
Cescon destaca o custo operacional da estratégia: “Exigir sincronia imediata entre jogadores recém-contratados é pedir milagre”. Apesar do eficiente mapeamento de mercado, a falta de continuidade compromete a construção de um projeto sólido.
Alerta à Torcida
– O modelo Textor traz riscos – concluiu. – Sem títulos em 2025? É o preço de priorizar gestão empresarial sobre consistência esportiva. O torcedor precisa entender essa equação.
Fonte: NETFOGO | Redação SporTV