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Introdução
Em análise contundente, o especialista Rodrigo Capelo alerta: o Botafogo enfrenta uma encruzilhada financeira com R$ 200 milhões em impostos não pagos pela SAF, enquanto a disputa pelo controle do clube gera incertezas sobre seu futuro institucional.
O Cenário Financeiro Explosivo
Capelo revela dados alarmantes: a SAF alvinegra, criada em 2022, acumula R$ 200 milhões em débitos fiscais já renegociados. “É uma competição desleal com outros clubes que pagam impostos corretamente”, critica, destacando violações ao fair play financeiro.
Efeitos em Cascata
– As receitas atuais, infladas por premiações eventuais da Libertadores, mascaram um problema estrutural: sem títulos recorrentes, o clube retornaria a patamares de arrecadação insustentáveis frente aos custos operacionais elevados.
O Jogo de Poder na Eagle Football
Enquanto John Textor e a Eagle Football Holdings disputam o controle, Capelo descarta uma possível entrada de Evangelos Marinakis no grupo. “O foco está na reestruturação interna entre os sócios atuais, incluindo a Iconic e Michele Kang“, explica.
Possíveis Cenários
– Cenário 1: Textor transfere o Botafogo para a Eagle Football Group nas Ilhas Cayman, criando nova rede de clubes.
– Cenário 2: Sócios majoritários assumem o controle com gestão mais conservadora, reduzindo investimentos.
– Cenário 3: Novo endividamento através de empréstimos vinculados a vendas de jogadores.
Risco de Colapso?
Embora evite previsões catastróficas, Capelo adverte: “O clube opera no limite, com custos superando receitas recorrentes”. A possível venda de ativos e a definição das dívidas cruzadas com o Lyon serão decisivas para evitar novo colapso financeiro.
Horizonte Imediato
– A administração atual deve manter o elenco competitivo por mais 1-2 anos, mas decisões sobre a governança precisam ser tomadas urgentemente para evitar crise estrutural.
Fonte: NETFOGO | Charla Podcast