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Introdução: O desafio da gestão Textor no Botafogo
Desde que assumiu o controle da SAF do Botafogo em 2022, John Textor transformou-se no principal decisor do clube. O jornalista André Rizek, em entrevista ao Charla Podcast, alerta: o modelo centralizador do empresário americano exige ajustes urgentes para evitar riscos esportivos.
Centralização de poder: Um risco estratégico?
Rizek destaca que o estilo hands-on de Textor tem levado a intervenções questionáveis: “Quando ele reclama da escalação de três volantes contra o Flamengo, esquece que o Botafogo controlou a partida. Essas decisões deveriam ser de especialistas”.
Falta de ouvir “não” preocupa especialistas
O comentarista revela diálogos reveladores: “Na época do relatório da manipulação esportiva, eu dizia que não acreditava. Ele ficava irritado, mas precisa de quem contrarie suas certezas”. Para Rizek, a resistência a opiniões críticas é o calcanhar de Aquiles da gestão.
Lições do futebol brasileiro
Comparando com o Flamengo, Rizek sugere: “Marcos Braz (Bap) soube colocar o Brazão como diretor de futebol. Textor precisa de alguém com conhecimento tático superior ao seu”. A proposta inclui criar um conselho técnico qualificado para decisões estratégicas.
Thairo Arruda: CEO administrativo x lacuna esportiva
Embora elogie o trabalho do CEO Thairo Arruda nas áreas administrativas, Rizek aponta deficiências: “Falta um líder com poder real no futebol. Alguém que entenda profundamente de tática e mercado”.
O caminho para a evolução
A receita proposta tem dois pilares: criar um conselho crítico para desafiar decisões e contratar um executivo sênior exclusivo para o futebol. “A rede de observação montada é excelente, mas precisa de complemento técnico”, conclui Rizek.
Fonte: NETFOGO | Charla Podcast